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A atuação docente em nas sala de aula de música e as possíveis interferências do racismo neste processo levaram docentes participantes das disciplinas “Perspectivas Contemporâneas da Educação” e “Estudos Avançados da Educação Musical” do Programa de Pós-Graduação em Música da UFXX, a questionarem e refletirem questões como racismo e branquitude a partir de suas experiências nos diversos tempos e contextos educacionais em que atuaram. A presente pesquisa visa compreender como a percepção da cor da pele, portanto, da questão racial interfere na atuação de catorze educadoras(es) musicais, dentro da sala de aula. O recorte teórico se baseou em (QUEIROZ 2020); (SANTOS, SANTOS, SOUZA 2021); (SODRÉ et all 2014); (SAAD 2020); (BENTO 2022); SANTOS (2022) e (SODRÉ 2023). Para levantar os dados, optamos pelas narrativas autobiográficas (PASSEGGI, 2016, 2020); (MADEIRA, MATEIRO, MARQUES, PEDROLLO, 2021). A análise das narrativas revelou questões relevantes como: (1) a ausência de disciplinas que contribuam para a reflexão das questões étnico raciais no ambiente acadêmico e de formação continuada; (2) a convergência de repertório afro-brasileiro e a divergência da intencionalidade de compromisso antirracista; (3) a significativa percepção do privilégio branco.