Atualmente é comum vermos mulheres exercendo diversas funções na sociedade, diferentemente de épocas passadas em que seu papel não passava de esposa dedicada ou filha exemplar. No entanto podemos mencionar Chiquinha Gonzaga que foi uma mulher à frente de seu tempo, enfrentando muitas barreiras. No contexto musical, não conseguimos visualizar muitas mulheres exercendo a função de regente de banda marcial, ao inverso da figura masculina. Portanto, essa comunicação é um recorte de uma pesquisa qualitativa para uma monografia apresentada no curso de licenciatura em música na Universidade Federal da Paraíba (FONTES, 2019), cujo objetivo foi compreender como se dá a inserção da mulher na regência de bandas marciais escolares do projeto de bandas da rede municipal de João Pessoa (PB), segundo a concepção de duas regentes. Portanto para obter dados sobre a história de vida dessas regentes foram utilizadas entrevistas narrativas, norteadas pela discussão de Flick (2004) e entrevistas semiestruturadas. Assim, as regentes relataram suas percepções e experiências durante o período em que exerceram a função de regente de banda marcial bem como a forma de ingresso no projeto. Os dados analisados mostram as transformações na forma de ingresso de professores no projeto, as questões que envolvem a atividade de regente e as manifestações de preconceito por parte de muitos da escola, da antiga gestão do projeto e da sociedade como um todo. Acreditamos que este estudo possa contribuir para a área de pesquisa em educaç