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A presente pesquisa é fruto da atuação em um programa de extensão que ofereceu oficinas de violão musicalizador em uma Casa Lar de 2014 a 2016. Observamos uma lacuna na formação do professor de violão no tocante à possibilidade de atuar em locais como Casas Lares, lidando com crianças em situação de risco. Visando contribuir para a formação do professor de música, buscamos analisar a relação entre os vínculos afetivos e o desenvolvimento musical como estratégia didática. A conclusão aponta para a necessidade de se repensar o uso da técnica violonística nos planejamentos de aula, considerando os fundamentos desta técnica mas não necessariamente suas práticastradicionais. Este trabalho foi norteado pelos referenciais teóricos de (PENNA, 2008), (OLIVEIRA, 2000), e (AMADO; COSTA; CRUSOÉ, 2013), este último para orientar procedimentos do método de análise de conteúdo dos dados coletados.